Tendências óbvias para 2021 e outras nem tanto para 2030
[DESCRIÇÃO]
Insights e devaneios de um especialista de Google Ads vivendo em isolamento no meio de uma pandemia que parece não ter fim. Um exercício de futurologia, mas também de presentologia. Totalmente dispensável e imperdível ao mesmo tempo.
[NOTAS DO EPISÓDIO]
// Trivia
“Não estranhe as vozes em minha cabeça. Lembre-se que quando você está ouvindo o podcast, essas vozes estão na sua cabeça também.”
[TRANSCRIÇÃO]
INTRO
Prever o futuro é praticamente impossível. Se eu tivesse previsto que um cara com chifres iria invadir o Capitólio americano, eu estaria completamente errado. Não foi só um…
ABERTURA
Ei! Aqui é o Amarred, e você está ouvindo Google Ads na Veia: um podcast criado para ajudar empreendedores e profissionais de marketing a elevar o nível de suas campanhas e alcançar melhores resultados no Google. Ok, vamos fazer isso!
CONTEÚDO
Quando a gente tenta imaginar o futuro a gente comete o erro de pensar em termos do que já é conhecido, ou seja, inevitavelmente a gente olha pro passado e tenta projetar para onde a gente acha que as coisas estão indo.
Só que nem tudo que vai acontecer necessariamente já aconteceu antes,
e nem tudo que já aconteceu antes, aconteceu da mesma forma ou com a mesma intensidade.
Por isso, prever o futuro é praticamente impossível.
Muito mais fácil é tentar prever o presente.
Então vou falar de algumas tendências que eu enxergo pro Google Ads já neste ano de 2021.
Primeiro: Menos transparência com os dados.
Já não nos são mostrados tantos termos de pesquisa quanto antes. Não vemos mais todos os termos. Uma parte está escondida, e essa parte tende a aumentar. Tudo bem, tem a questão de privacidade, mas tem a questão de inteligência.
Quem usa Google Ads para ter lucro pode ou não estar satisfeito.
Mas quem usa o Google Ads para aprender sobre o comportamento do público, meio que sempre está satisfeito. O Google Ads é uma plataforma de aprendizado e isso pode valer mais do que parece.
Solução: Aprenda com os termos de pesquisas, enquanto você pode.Tente enxergar o quadro incompleto mesmo e siga adiante. Continue aprendendo, sempre.
Segundo: Menos controle.
Continuaremos sendo tocados em direção ao caminho da automação, ao que tudo indica.
Se a gente pensar só no passado bem recente, já sumiram vários termos de pesquisa dos relatórios a agora a palavra-chave de correspondência ampla modificada está sendo aposentada.
Sem querer dar spoiler, mas há indícios de que os anúncios de texto expandido também podem desaparecer em breve.
Solução: Crie variações de anúncios testando diferentes características, benefícios e diferentes call to actions. Enfim, teste tudo e descubra o que funciona melhor (e isso tende a mudar um pouco com o tempo). Você vai precisar desse conhecimento quando criar anúncios responsivos se tornar a sua única opção.
Terceiro: Mais automação. Com o advento do GA4, a nova versão do Google Analytics, que eu prefiro chamar de “Google Outro Analytics”, eu acredito que podem surgir estratégias de lances automatizados com aspectos que vão vir desta nova ferramenta.
Solução: Comece a pensar mais em jornada do cliente nas fase de pesquisa, planejamento e também organização de palavras-chave.
E uma dica geral: Crie mais Experimentos. Evolução e adaptação andam juntas. Tem várias mudanças no Google Ads acontecendo, assim como é certo de que outras virão. Elas vão vir cada vais mais rápidas e cada vez mais drásticas.
O que você pode fazer é experimentar, testar e descobrir novos caminhos.
A outra opção é ficar esperando, sem fazer nada diferente (até o que em que inevitavelmente você não vai mais precisar se preocupar mais com o Google Ads).
Pra 2021 é isso. Previ o presente. Tá aí.
Quer dizer, tem mais uma coisa que talvez vai te interessar.
Recentemente eu gravei uma entrevista com uma inteligência artificial imaginária, especializada em prever o futuro e a gente conversou sobre 2030. O nome dela é Mike.
Então, escute aí!
[Entrevista com a AI que prevê o futuro]
P: Fala Mike! Pode me responder algumas perguntas sobre o futuro?
R: O que tá pegando?
P: Como eu vou atrair pessoas para o meu site no Google em 2030?
R: Você não vai atrair pessoas para o seu site no Google em 2030.
P: Por que? Por que o mundo vai acabar antes?
R: Não. Porque tudo será resolvido na própria interface do Google.
P: Você diz, tipo os conteúdo dos sites que já estão aparecendo na própria página de respostas do Google, né?
R: Sua ingenuidade é tocante. Tudo será resolvido na própria interface do Google.
P: E se eu quiser pedir uma pizza?
R: Direto da página de resultados do Google.
P: E se eu quiser vender um apartamento?
R: Direto da página de resultados do Google.
P: Tá, mas e se eu quiser assistir um filme?
R: Direto da página de resultados do Google.
P: Tá, então se eu quiser comprar uma passagem de avião?
R: Direto da página de resultados do Google, assumindo que ainda existissem aviões.
P: Então o Google vai ser tipo um app que resolve tudo pra mim?
R: Tudo não. Quase tudo.
P: E o(a) anunciante ainda vai precisar de ter uma agência?
R: O mesmo tanto que em 2021, mas com a sensação de não precisar de ninguém.
(Tá, então é igual em 2021)
R (continuação): O cliente só precisará cadastrar o CNPJ e o cartão de crédito. Todo o resto será feito pelo Google.
P: E os sites, vão continuar existindo?
R: Os sites serão opcionais e focados em apenas um objetivo.
P: Ah é? Qual é o objetivo?
R: Inflar egos.
P: vai ser assim em 2030?
R: Bem antes, para falar a verdade.
P: Mais alguma coisa?
R: Você não sabe como será o futuro e a forma errada de criar algo perfeito é copiando o que existe hoje. Tudo o que é perfeito hoje já foi insuficiente em algum momento, já falhou em algum momento. Você tem que aprender a cometer erros mais interessantes hoje. Apenas explorando o que ainda não foi feito você conseguirá criar algo único no futuro.
P: Ok, terminamos essa entrevista.
R: Então solta o som…
FECHAMENTO
Você deve estar aí tentando prever o futuro neste exato momento… imaginando que nos próximos segundos eu vou te pedir para fazer um favor pra mim: escrever uma avaliação, dar algum “joinha”, tocar a droga de algum sininho em algum lugar…
Mas eu não vou.